quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Dia 12; Desafio de Escrita

 


Dia 12; Pegue a primeira linha de seu romance favorito. Remova e substitua os substantivos e verbos e escreva uma história que comece com sua nova linha. Exclua a primeira linha.Mas eu não quero fazer isso, então eu vou fazer outro desafio para hoje. 

Eu vou escrever uma história sobre uma pessoa, que do nada, se transformou em uma rosa.

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Eu estava na minha cama lendo um artigo no meu celular. Quando, puff... eu me vi em um jardim entre as flores.  Depois do momento de choque passou, eu percebi que eu não estava mais no meu corpo.

Eu estava no corpo de uma rosa!? 

Como isso pode ser possivel? Eu estava no meu corpo  alguns minutos antes, mas agora eu virei uma rosa. Eu estou sonhando, eu só posso estar sonhando. Mas depois de um tempo eu percebi, que não, isso não é um sonho. 

O que eu faço agora?

Eu vour ser uma rosa pelo resto da minha vida?
Não, eu não quero ser uma rosa. 

Depois de um tempo eu sinto a minha consciência obscurecer. E quando dou por mim de novo, eu estou de volta no meu corpo.

O que?... Como? Então eu estava sonhando  mesmo... Estranho.
 


quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Dia 11; Desafio de Escrita

 


Dia 11; Você agora é um dragão. Descreva seu tesouro.


 Já fazem dois anos, que do nada, me tornei um dragão. Eu não sei o do porque, nem como isso foi possivel. Só sei que em um dia qualquer eu me tornei um dragão.

E eu não me tornei um simples dragão. Eu me tornei um dragão podre de rico. Eu não estou exagerando não. Eu tenho salas e mais salas gigantescas cheias de tesouros.  

Eu tenho uma sala enorme enorme paredes de ouro maciço. E o chão dessa sala é coberto de gigantes pedras preciosas. 

Eu tenho outra sala cheia de joias e estatuas de marfim.

Eu não vou mentir, mas eu estou vivendo uma vida bem confortavel agora que virei um dragão.



Capítulo 2, Valerie.

A luz do sol entra pelas janelas do meu quarto e me informa que um novo dia chegou. Deve ser uma linda manhã no lado de fora, pena que não tenho qualquer vontade de ir ver. Eu me sinto tão desmotivado e cansado com a vida. Eu só quero ficar na cama sem me mexer.

Ah espera, essa não é uma má ideia.

Hoje é sábado eu não tenho que ir trabalhar. E o encontro que minha irmã arrumou para mim é só de tarde. Eu posso muito bem passar a manhã toda na cama, sem precisar encarar ninguém.  

Dito e feito.

Eu acabo passando a manhã inteira na cama. Nem os roncos de fome da minha barriga me fazem querer me mexer. Eu fico assim até um hora da tarde, quando  a campainha da minha casa começa a tocar. 

Talvez, se eu ignorar a campainha, a pessoa vá embora pensando que eu não estou em casa...?

A pessoa na minha porta fica impaciente e começa a abusar da minha campainha. Ela toca repetidamente sem parar. O barulho incessante acaba me irritando, sem querer ficar ouvindo o toque da minha campainha por mais tempo. Eu levanto e vou atender a porta.

- Minha nossa! Você... Você está bem? Você parece péssimo! - Mônica, minha irmã mais nova, me olha preocupada. - por que você não atendeu a porta mais cedo? Eu achei que tivesse acontecido algo com você.

- Oi  Mônica, eu só estou cansado e não queria descer e atender a porta. Então, por que a visita? 

- Eu liguei para você, mas a chamada foi para a caixa postal. Então, eu decidi vir pessoalmente e ver como você está.

- Eu devo ter esquecido de por meu celular para carregar ontem a noite, então ele deve ter descarregado. Mas você não precisa se preocupar comigo, eu estou bem.

- Você não parece bem... Para falar a verdade, você parece tudo, menos bem.  

Eu me sinto culpado por fazer minha família se preocupar comigo. E eu sei que eu deveria esquecer Valerie e por minha vida em  ordem. Ser mais responsável, tentar ser mais produtivo... ser como eu era antes. Mas isso é impossível. 

Antes, eu me esforçava tanto, eu tentava ser o melhor, eu fazia tudo isso por Valerie. Eu queria ser digno dela. Eu queria ser o melhor namorado, o melhor noivo e... e o melhor marido. Mas os meus esforços e todos os meus planos foram de água a baixo quando ela disse que não me queria mais... O meu melhor não foi o suficiente para ela querer ficar. E isso me devastou. 

- Carlos? Carlos! - Mônica me chama e me tira dos meus pensamentos. - Carlos, você está bem?

- Sim, Eu estou ótimo. Desculpa Mônica, eu ando meio distraído. 

- Tudo bem, eu entendo - Mônica me dá um sorriso tímido. - Então, antes de vir aqui eu passei na padaria e comprei um bolo de canoura com chocolate. Que tal você me convidar para entrar e eu preparo dois cafezinhos para nós comermos com esse bolo? 

Com a menção ao bolo de cenoura, a minha barriga começa a roncar de fome. Me lembrando que eu não comi nada hoje. É tão alto que até Mônica ouve.

- Parece que a sua barriga concorda comigo. - Mônica me dá um sorriso brincalhão. Um pouco envergonhado eu acompanho Mônica até a cozinha. Onde ela começa a se ocupar. Ela prepara o café, enquanto eu pego uma faca, dois garfos e dois pratos. Eu coloco tudo arrumado no balcão para comermos o bolo. O cheiro de café se espalha pela cozinha, sinalizando que ele está pronto.

Mônica me dá uma caneca de café e se senta no meu lado com a caneca dela. Em silencio nós comemos o bolo, e o clima familiar que surge é reconfortante. Eu amo a minha família e fico fez em saber que eles estão ao meu lado. O apoio deles, nesse momento difícil, vem me ajudando bastante. 

- Então, ontem eu conversei com a Lídia. E ela me disse que você aceitou ter um encontro com a amiga dela. - Mônica fala animada. Depois que terminamos de comer o bolo. Mônica e eu fomos para a sala de estar para conversarmos.

- ah sim, eu aceitei ir para o encontro. Lídia disse que já estava na hora de eu seguir em frente. E eu concordo com ela... Valerie não vai voltar, ela deixou isso bem claro. Então, é melhor eu seguir em frente e tentar esquecer ela. 

- Não fique triste Carlos. Eu sei o quanto você amava ela e como você ficou arrasado quando ela foi embora. Foi horrível e você não merecia passar por isso. Mas isso não significa que o mundo acabou, esse momento difícil vai passar. E você irá voltar de toda essa bagunça firme e forte. E esse encontro, hoje a noite, é o começo para o caminho certo. - Eu olho para os olhos esperançosos da minha irmã. E não tenho coragem de contradizer ela, então eu só sorrio e balanço a cabeça. 

Mônica fica por mais um tempo conversando comigo e antes de ir embora, ela me pede para ligar para ela e informa-la de como o meu encontro foi. Minhas irmãs estão mais animadas que eu com a ideia desse encontro. É meio engraçado.

Mais tarde eu descubro que minhas irmãs não são as únicas que estão animadas. Minha mãe me liga naquela tarde e me fala o como ela está contente por eu ter decidido ir nesse encontro. E de como ela está feliz, que eu finalmente decidi esquecer "aquela garota". 

E é claro, minha mãe se refere a minha ex-noiva, quando ela fala "aquela garota". Minha mãe gostava bastante de Valerie, a duas saíam para cima e para baixo juntas. A minha mãe sempre falava que ela considerava Valerie uma das filhas dela. Mas tudo mudou quando Valerie decidiu ir embora. Agora, minha mãe odeia a mera menção do nome da minha ex-noiva. 

Depois de Mônica, foi a vez da minha irmã mais velha, Lídia, me fazer uma visita. E ela já chega dando ordens, como uma ditadora. Ela disse que se eu fazer tudo que ela disser, direitinho, o meu encontro será um sucesso. Ela me manda tomar banho, tirar a barba e por colônia. Ela me faz trocar de roupas mais de mil vezes, para no final falar que eu não tenho nenhum senso de moda e minhas roupas são idiotas. Já de  saco cheio, eu falo a ela que não vou mais trocar de roupa, eu vou ao meu encontro com as roupas que estou vestindo e pronto. Ela reclama que as roupas que estou vestindo são as piores que tenho e que me fazem parecer um adolescente problemático. 

Nós discutimos sobre as minhas roupas por um tempo. E no final eu decido fazer os gostos dela e troco mais uma vez de roupa. E Depois de estilizar o meu cabelo, minha irmã,  encarna a professora interior dela.E começa a me ensinar o que eu posso e não posso fazer no encontro. O que devo dizer e que não devo dizer. E depois ela me fala a história de vida da garota que tenho o encontro com. Confesso, que tudo que ela me disse entrou em uma orelha e saiu na outra.