segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Como um encantamento

Olhe para dentro e perceba

que tudo que você deseja

já existe dentro de você

Respire e acredite

No poder que você carrega


domingo, 6 de setembro de 2020

Copo meio vazio

 Viver descontente

ser feliz com ressalvas

sem qualquer plano

sem qualquer objetivo concreto

um copo meio cheio

 não quero

não posso

continuar a viver desse jeito


Lagarta e Borboleta

  Eu quero me transformar

 eu quero ser a minha maior obra de arte

  uma musa que inspira o mundo ao seu redor

  uma rainha que sabe do seu  poder 

de destruir e de criar

eu quero ser muito mais do que eu sou

eu quero me libertar

e viver apaixonadamente

e sem medo

eu quero ter orgulho de quem sou

e criar uma vida que me faz sorrir


Ser Feliz

  Eu tenho mais de milhões de motivos para ser feliz

 E eu acredito que sou feliz

mas eu ser feliz e grata por tudo que tenho

não quer dizer que eu quero continuar do jeito que estou

Eu quero continuar a ser feliz e grata

mas de um jeito diferente

de um jeito que eu possa dizer 

que eu sou feliz,  pois, eu tenho uma quantidade imensuravel de motivos que me fazem feliz.

Poder da mente

 

Minha mente cria cenários

Magnífico cenários

que parecem tão reais

tão reais

que invocam diferente sentimentos em mim

quando eu quero

eu crio cenários que me invocam felicidade e diverção

e quando não quero

a minha mente cria outros cenários por vontate propria

esse cenários vem automaticamente

e muitas vezes me invocam medo, ansiedade, panico

o pior é que eles parecem tão reais

tão reais

que em momentos

eu penso que eles são

Um cêu cinzento

 Eu manifestei tantas coisas

tantas situações

tantos sentimentos

mas nem todos

me fizeram felizes

nem todos me deram os resutados que eu queria

mas não quero dessistir

se eu dessistir

eu vou ter nada

mas sonhos quebrados

presa em uma realidade cinza

Manifestar

 Alguns dizem que é impossivel

outros dizem que se eu acreditar

irá se tornar tão real

que eu poderei segurar nas minhas mãos

Eu quero acreditar

Eu quero acreditar

acreditar nessa realidade 

ela me consola 

me da esperança

Que a minha realidade

possa mudar

para melhor


Faz de conta

Eu estou tão acostumada a reagir com medo

Tão acostumada a me covadar

Tão acostumada a  me sentir pequena

Tão pequena e sem qualquer valor

Nesses momentos escuros

Nesses momentos solitarios

Eu sonho

Sonho que vivo em  outra realidade

Nessa outra realidade

Eu teho tudo

Eu sou tudo

Tão corajosa

Tão poderosa

Cheia de vida 

Cheia de diversão 

Eu faria tudo

para que a fantasia

se torna-se real

e o real 

só uma fantasia.

 

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Dia 12; Desafio de Escrita

 


Dia 12; Pegue a primeira linha de seu romance favorito. Remova e substitua os substantivos e verbos e escreva uma história que comece com sua nova linha. Exclua a primeira linha.Mas eu não quero fazer isso, então eu vou fazer outro desafio para hoje. 

Eu vou escrever uma história sobre uma pessoa, que do nada, se transformou em uma rosa.

.....................................................................................................

Eu estava na minha cama lendo um artigo no meu celular. Quando, puff... eu me vi em um jardim entre as flores.  Depois do momento de choque passou, eu percebi que eu não estava mais no meu corpo.

Eu estava no corpo de uma rosa!? 

Como isso pode ser possivel? Eu estava no meu corpo  alguns minutos antes, mas agora eu virei uma rosa. Eu estou sonhando, eu só posso estar sonhando. Mas depois de um tempo eu percebi, que não, isso não é um sonho. 

O que eu faço agora?

Eu vour ser uma rosa pelo resto da minha vida?
Não, eu não quero ser uma rosa. 

Depois de um tempo eu sinto a minha consciência obscurecer. E quando dou por mim de novo, eu estou de volta no meu corpo.

O que?... Como? Então eu estava sonhando  mesmo... Estranho.
 


quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Dia 11; Desafio de Escrita

 


Dia 11; Você agora é um dragão. Descreva seu tesouro.


 Já fazem dois anos, que do nada, me tornei um dragão. Eu não sei o do porque, nem como isso foi possivel. Só sei que em um dia qualquer eu me tornei um dragão.

E eu não me tornei um simples dragão. Eu me tornei um dragão podre de rico. Eu não estou exagerando não. Eu tenho salas e mais salas gigantescas cheias de tesouros.  

Eu tenho uma sala enorme enorme paredes de ouro maciço. E o chão dessa sala é coberto de gigantes pedras preciosas. 

Eu tenho outra sala cheia de joias e estatuas de marfim.

Eu não vou mentir, mas eu estou vivendo uma vida bem confortavel agora que virei um dragão.



Capítulo 2, Valerie.

A luz do sol entra pelas janelas do meu quarto e me informa que um novo dia chegou. Deve ser uma linda manhã no lado de fora, pena que não tenho qualquer vontade de ir ver. Eu me sinto tão desmotivado e cansado com a vida. Eu só quero ficar na cama sem me mexer.

Ah espera, essa não é uma má ideia.

Hoje é sábado eu não tenho que ir trabalhar. E o encontro que minha irmã arrumou para mim é só de tarde. Eu posso muito bem passar a manhã toda na cama, sem precisar encarar ninguém.  

Dito e feito.

Eu acabo passando a manhã inteira na cama. Nem os roncos de fome da minha barriga me fazem querer me mexer. Eu fico assim até um hora da tarde, quando  a campainha da minha casa começa a tocar. 

Talvez, se eu ignorar a campainha, a pessoa vá embora pensando que eu não estou em casa...?

A pessoa na minha porta fica impaciente e começa a abusar da minha campainha. Ela toca repetidamente sem parar. O barulho incessante acaba me irritando, sem querer ficar ouvindo o toque da minha campainha por mais tempo. Eu levanto e vou atender a porta.

- Minha nossa! Você... Você está bem? Você parece péssimo! - Mônica, minha irmã mais nova, me olha preocupada. - por que você não atendeu a porta mais cedo? Eu achei que tivesse acontecido algo com você.

- Oi  Mônica, eu só estou cansado e não queria descer e atender a porta. Então, por que a visita? 

- Eu liguei para você, mas a chamada foi para a caixa postal. Então, eu decidi vir pessoalmente e ver como você está.

- Eu devo ter esquecido de por meu celular para carregar ontem a noite, então ele deve ter descarregado. Mas você não precisa se preocupar comigo, eu estou bem.

- Você não parece bem... Para falar a verdade, você parece tudo, menos bem.  

Eu me sinto culpado por fazer minha família se preocupar comigo. E eu sei que eu deveria esquecer Valerie e por minha vida em  ordem. Ser mais responsável, tentar ser mais produtivo... ser como eu era antes. Mas isso é impossível. 

Antes, eu me esforçava tanto, eu tentava ser o melhor, eu fazia tudo isso por Valerie. Eu queria ser digno dela. Eu queria ser o melhor namorado, o melhor noivo e... e o melhor marido. Mas os meus esforços e todos os meus planos foram de água a baixo quando ela disse que não me queria mais... O meu melhor não foi o suficiente para ela querer ficar. E isso me devastou. 

- Carlos? Carlos! - Mônica me chama e me tira dos meus pensamentos. - Carlos, você está bem?

- Sim, Eu estou ótimo. Desculpa Mônica, eu ando meio distraído. 

- Tudo bem, eu entendo - Mônica me dá um sorriso tímido. - Então, antes de vir aqui eu passei na padaria e comprei um bolo de canoura com chocolate. Que tal você me convidar para entrar e eu preparo dois cafezinhos para nós comermos com esse bolo? 

Com a menção ao bolo de cenoura, a minha barriga começa a roncar de fome. Me lembrando que eu não comi nada hoje. É tão alto que até Mônica ouve.

- Parece que a sua barriga concorda comigo. - Mônica me dá um sorriso brincalhão. Um pouco envergonhado eu acompanho Mônica até a cozinha. Onde ela começa a se ocupar. Ela prepara o café, enquanto eu pego uma faca, dois garfos e dois pratos. Eu coloco tudo arrumado no balcão para comermos o bolo. O cheiro de café se espalha pela cozinha, sinalizando que ele está pronto.

Mônica me dá uma caneca de café e se senta no meu lado com a caneca dela. Em silencio nós comemos o bolo, e o clima familiar que surge é reconfortante. Eu amo a minha família e fico fez em saber que eles estão ao meu lado. O apoio deles, nesse momento difícil, vem me ajudando bastante. 

- Então, ontem eu conversei com a Lídia. E ela me disse que você aceitou ter um encontro com a amiga dela. - Mônica fala animada. Depois que terminamos de comer o bolo. Mônica e eu fomos para a sala de estar para conversarmos.

- ah sim, eu aceitei ir para o encontro. Lídia disse que já estava na hora de eu seguir em frente. E eu concordo com ela... Valerie não vai voltar, ela deixou isso bem claro. Então, é melhor eu seguir em frente e tentar esquecer ela. 

- Não fique triste Carlos. Eu sei o quanto você amava ela e como você ficou arrasado quando ela foi embora. Foi horrível e você não merecia passar por isso. Mas isso não significa que o mundo acabou, esse momento difícil vai passar. E você irá voltar de toda essa bagunça firme e forte. E esse encontro, hoje a noite, é o começo para o caminho certo. - Eu olho para os olhos esperançosos da minha irmã. E não tenho coragem de contradizer ela, então eu só sorrio e balanço a cabeça. 

Mônica fica por mais um tempo conversando comigo e antes de ir embora, ela me pede para ligar para ela e informa-la de como o meu encontro foi. Minhas irmãs estão mais animadas que eu com a ideia desse encontro. É meio engraçado.

Mais tarde eu descubro que minhas irmãs não são as únicas que estão animadas. Minha mãe me liga naquela tarde e me fala o como ela está contente por eu ter decidido ir nesse encontro. E de como ela está feliz, que eu finalmente decidi esquecer "aquela garota". 

E é claro, minha mãe se refere a minha ex-noiva, quando ela fala "aquela garota". Minha mãe gostava bastante de Valerie, a duas saíam para cima e para baixo juntas. A minha mãe sempre falava que ela considerava Valerie uma das filhas dela. Mas tudo mudou quando Valerie decidiu ir embora. Agora, minha mãe odeia a mera menção do nome da minha ex-noiva. 

Depois de Mônica, foi a vez da minha irmã mais velha, Lídia, me fazer uma visita. E ela já chega dando ordens, como uma ditadora. Ela disse que se eu fazer tudo que ela disser, direitinho, o meu encontro será um sucesso. Ela me manda tomar banho, tirar a barba e por colônia. Ela me faz trocar de roupas mais de mil vezes, para no final falar que eu não tenho nenhum senso de moda e minhas roupas são idiotas. Já de  saco cheio, eu falo a ela que não vou mais trocar de roupa, eu vou ao meu encontro com as roupas que estou vestindo e pronto. Ela reclama que as roupas que estou vestindo são as piores que tenho e que me fazem parecer um adolescente problemático. 

Nós discutimos sobre as minhas roupas por um tempo. E no final eu decido fazer os gostos dela e troco mais uma vez de roupa. E Depois de estilizar o meu cabelo, minha irmã,  encarna a professora interior dela.E começa a me ensinar o que eu posso e não posso fazer no encontro. O que devo dizer e que não devo dizer. E depois ela me fala a história de vida da garota que tenho o encontro com. Confesso, que tudo que ela me disse entrou em uma orelha e saiu na outra. 


quinta-feira, 7 de maio de 2020

Dia 10; Desafio de escrita




Dia 10; Tente convencer seu leitor de que a criatura mitológica de sua escolha existe.

Meu nome é Lúcio Martinez. Eu tenho uma fazenda, onde eu moro e também trabalho, criando animais. Eu vivia uma vida simples, mas feliz com a minha mulher e filhos. Mas tudo isso mudou, quando aquele bicho chegou. E destruiu tudo aquilo que eu mais amava.

O meu pesadelo começou três anos atrás, em uma noite de inverno. Minha família e eu estávamos preparando para ir dormir. Quando um barulho que eu nunca tinha ouvido antes, soou no lado de fora. Primeiro eu fiquei confuso, depois, alarmado. O que está fazendo este barulho? Eu olhei para o rosto assustado da minha  mulher e depois para os olhos curiosos dos meus filhos. 

- Eu vou ver o que está fazendo este barulho. - Falei para a minha mulher. Peguei minha espingarda, coloquei as minhas botas e o meu chapéu. Mas antes de ir, eu me virei  e olhei para os rostos preocupados da minha família. - Feche a porta depois que eu sair. 

Eu dou alguns passos depois que saio de casa e olho ao meu redor. E percebo que tudo está muito escuro e não consigo ver nada. Eu volto para minha casa e peço para a minha esposa me dar um lampião.

Com o lampião em mãos, eu vou andando na direção do barulho estranho. Quanto mais perto eu chego do barulho mais eu percebo que o barulho parece choramingos. O meu coração que estava firme e resoluto, pronto para luta. Estremeceu de medo com a minha constatação. Será... Será que é um fantasma?... Se for um fantasma o que é que eu faço? eu não sou padre, eu não sei exorcizar. Eu acho melhor eu voltar... mas se eu voltar, eu falo o que para a minha família? que eu fiquei com muito medo, então tive que voltar como um bebe medroso? Não, eu não posso fazer isso. Eu tenho uma reputação na qual eu tenho que prezar. 

Não, espera. Não vamos colocar a carroça na frente dos bois. Fantasmas não existem, o que está fazendo este barulho, deve ser um animal ou uma pessoa perdida. Se for um dos dois eu posso resolver facilmente. E volto vitorioso para casa, mas... 

Eu trago a minha espingarda para perto de mim e respiro fundo. 

Mas se for algo que não pertence nesse mundo, algo sobrenatural, eu tenho que voltar depressa para casa e falar para minha família fazer as malas. Eu não vou fazer esse tipo de coisa o meu vizinho. E quanto a minha reputação? quem se importa com reputação quando  tem fantasmas envolvidos? 




segunda-feira, 27 de abril de 2020

Dia 9; Desafio de escrita



Dia 9; Transforme um Tweet em um haiku. Eu não quero fazer isso, então eu vou escrever um poema. 

 Vermelho

Lábios cor de sangue 
Se aproximam dos meus
E eu não impeço o contato
Como recompensa da minha cooperação
Eu ganho um beijo quente e sufocante 



domingo, 26 de abril de 2020

Capítulo 1, Valerie.

Eu fecho a porta atrás de mim e jogo as minhas chaves no balcão, mas eu não entro dentro de casa. Eu fico parado na frente da porta, eu não quero entrar e ver uma casa vazia. 

- Eu sinto sua falta... Valerie. 

Quando Valerie, minha noiva, foi embora. Essa casa se tornou um lugar gelado e solitário. E é uma tortura viver nessa casa sem ela, afinal, essa era para ser a nossa casa, onde iriamos viver depois de casados e onde iriamos criar nossos filhos... Mas ela foi embora, agora é só eu vivendo aqui. 

E eu não consigo parar de pensar e imaginar sobre o que ela está fazendo agora, nesse momento. Pensando em mim, eu tenho certeza que ela não está. Afinal, foi ela que decidiu que não queria ter mais qualquer relacionamento comigo. Ela partiu meu coração, mas tudo bem... eu estou bem. 

Eu faço as minhas pernas entrarem para dentro da casa escura. Eu não olho ao redor, nem toco em nada. Só vou direto para o nosso quarto, não, não é mais o nosso quarto. Agora é só meu quarto, onde eu vou dormir sozinho. Onde Valerie nunca mais vai entrar ou dormir. O que é maravilhoso, pois  agora tenho toda a cama para mim. Eu posso rolar nela e dormir como eu quiser. Afinal, eu não vou dividir aquela cama com mais ninguém.

Isso é tão bom, eu deveria estar festejando em vez de estar chorando. 

Há eu estou chorando... de novo. Isso se tornou algo normal, eu venho chorando bastante nesses meses. Ontem eu entrei na casa chorando, hoje eu comecei a chorar depois que deitei na cama, isso é que eu chamo de progresso. Talvez, depois de algum tempo, eu pare de sofrer tanto por aquela mulher sem coração. E ai terei a minha vida de volta... isso seria bom.

O meu celular começa a tocar na cabeceira do lado da minha cama. Mas eu não saiu do meu lugar, eu deixo o celular tocar uma, duas, três... dez vezes. O celular para de tocar e eu fecho os meus olhos satisfeito. Mas depois de um tempo o meu celular começa a tocar de novo. Eu suspiro, parece que não tem como eu evitar. Eu pego o me celular e aperto para atender a chamada.


-  Oii Carlos, você é tão doce de finalmente decidir me atender. - Minha irmã, Lídia, fala irritada do outro lado da linha. 

- Lídia, você precisa de alguma coisa? - pergunto, pronto para terminar essa conversa. 

- Sim preciso. Preciso do meu irmão de volta. Esse senhor ranzinza que tomou o lugar dele, está me dando nos nervos! 

- Fala logo o que você quer ou eu vou desligar - Depois que Valerie me deixou, eu não tive motivação para fazer nada, muito menos  conversar com outras pessoas. Nesse momento eu só quero ficar sozinho e tentar lidar com a bagunça que se tornou a minha vida. 

- Se você desligar esse telefone eu vou para a sua casa agora e vou bater na sua porta até você abrir! - Lídia grita pelo telefone.

- Tá bom, eu entendi. Eu não vou conseguir me livrar de você. Tá ok, só não precisa gritar no meu ouvido. - Falo, já resignado.

- Que bom que você entendeu irmãozinho. - Lídia, fala satisfeita. - Então, como você está? você continua se lamentando pelos cantos  por causa daquele espantalho ruivo? hmm? 

- Não chame ela assim.

- Para de defende-la, ela não merece isso de você. Mas, Enfim, não vamos falar de coisas sem importância. Eu liguei para saber se você tem algo marcado para fazer amanhã a tarde? Se tem, desmarque tudo! Por que a sua zelosa irmã marcou um encontro para você.

- Você fez o que!?

- Eu disse, que sua irmã maravilhosa marcou um encontro para você. 

- Você não deveria ter feito isso. Desmarque, eu não pretendo ir. 

- Carlos, Você precisa ir! Essa é a melhor maneira de você exorcizar aquela assombração ruiva da sua vida. Confia em mim, eu sei do que eu estou falando. Eu tenho muito mais experiencia no quesito amor do que você tem. 

- Eu não sei Lídia. Eu... eu não estou pronto.

- Não seja bobo. É claro que você está pronto. Aliás, você está mais que pronto. Já fazem dois messes que ela te deixou, Você já sofreu o que tinha que sofrer e você já chorou o que tinha que chorar. Agora está na hora de lavar o rosto, tirar a barba, por roupas limpas e começar uma vida nova e um amor novo.

- ... talvez você esteja certa.

- Eu sempre estou certa. Agora, confie na sua linda irmã e vá para o encontro amanhã. 

- ... Tá bom, eu vou.

- YESS! yes, você não vai se arrepender. Eu vou mandar os detalhes por mensagem. Agora, vá descansar. Amanhã você vai ter um dia e tanto.

- Ok... Boa noite Lídia.

- Boa noite Carlos. 

Eu termino a ligação e volto a deitar na cama. Será que eu fiz a escolha certa?  Eu sinto que é errado sair com outras mulheres, quando tudo que eu consigo pensar é sobre a minha ex. Talvez por isso mesmo eu deva ir nesse encontro. Mas isso não importa mais, eu já aceitei, então eu tenho que ir. Se não Lídia me mata.

Com um suspiro eu desligo as luzes do quarto e durmo um sono inquieto.

Dia 8; Desafio de escrita




Dia 8; Pegue uma frase não descrita, como "Como vai você?" Escreva a mesma linha de pelo menos dois pontos de vista diferentes.


Sentei em uma das cadeiras da biblioteca e coloquei todos os livros que eu tenho que estudar na mesa na minha frente. Olhando para todos esses livros empilhados já me faz sentir cansada. Eu dou um longo suspiro e fecho meus olhos.

- Oi como vai você? - Olho para o meu lado e vejo uma garota da minha idade parada olhando para mim.

- Você falou comigo? - pergunto

- Sim, eu falei com você. Eu perguntei, como vai você? - ela fala com um sorriso no rosto.

- ha, entendi... eu estou bem? - respondo.

- Que bom! Meu nome é Lídia. Posso sentar nessa cadeira no seu lado? - Lídia pergunta já puxando a cadeira para se sentar. 

- ... pode. -  Lídia se senta na cadeira ao meu lado e começa a ler o livro dela. Eu suspiro de novo e pego um dos livros na minha frente e começo a ler. 

~~~~~~~~

Eu paro de ler e esfrego os meus olhos. Eu olho para frente quando eu ouço o barulho de cadeira sento arrastada.  E vejo uma garota se sentando na cadeira na minha frente, ela coloca um montanha de livros na mesa. Com os livros empilhados na frente dela, eu não consigo mais ver o rosto dela. Mas eu ouço o suspiro que ela dá. Outra garota se aproxima e pergunta como a garota sentada está. As duas conversam e depois a garota que acabou de chegar se senta. Eu volto a olhar para o livro nas minha mãos e tento a voltar a estudar.


sábado, 25 de abril de 2020

Dia 7; Desafio de escrita



Dia 7; Conte o final do seu filme favorito sem qualquer contexto.

Depois de tantas lutas e aventuras, ela volta para o lugar onde tudo começou. O coração dela sangra de orgulho e ansiedade. Ela se sente orgulhosa do caminho que ela escolheu percorrer e tudo que isso trouxe  para ela. Mas ela também esta morrendo de medo, medo de que a pessoa da qual ela fez tudo isso por, esteja envergonhado dela e das escolhas que ela fez.
Finalmente, ela está frente a frente com o pai dela. Ela dá a ele todos os presentes que ela recebeu do Imperador  e espera que esses objetos e a mensagem do imperador posam faze-lo ter orgulho da unica filha que ele tem.  Ela nasceu mulher, mas isso não muda o fato que ela é tão corajosa, tão fiel e tão forte quanto qualquer homem ou até mais.

Com a cabeça abaixada ela espera ansiosamente pelas próximas palavras dele.

O pai dela, deixa todos os inestimáveis presentes do imperador cair no chão e se levanta, confusa ela olha para ele. E no próximo momento ela é envolvida em um abraço forte.

E as amorosas palavras dele fazem lagrimas cair dos olhos da guerreira mais forte da guarda do Imperador.  

Feliz por estar de volta em casa com a família que ela ama tanto, ela tem um surpresa. O valente guerreiro que lutou ao seu lado na guerra veio visita-la. Ele traz nas mãos o capacete que ela tinha esquecido dela de trazer com ela. Feliz em revelo ela pergunta se ele quer ficar para o jantar, e ele rapidamente aceta a oferta.



sexta-feira, 24 de abril de 2020

Dia 6; Desafio de escrita



Dia 6; Pense na sua comida favorita. Tente fazer parecer o mais repugnante possível.

Macarrão com molho de tomate e carne moída é tão nojento. Quando eu vejo alguém comendo isso eu tenho ânsia de vomito. Eu não sei como alguém consegue comer aquilo, o molho de tomate é tão vermelho e tem um cheiro forte. O macarrão é tão fino e sem graça e a carne moída parece pedacinhos de plastico sem gosto. 


quinta-feira, 23 de abril de 2020

Dia 5; Desafio de escrita





Dia 5; O último líquido que você bebeu transformou seu protagonista em um super-herói. O que os novos poderes do seu personagem permitem que ele faça?


Depois que bebi um copo quente de cafe eu me tornei uma super- herói. Quer dizer, eu tenho poderes, mas eu não acho que me encaixo na categoria super-herói. Pois eu não estou interessada em lutar pela justiça. Nada contra os super-heróis, mas usar os meus poderes para meu benefício me parece mais atrativo. 
Então, eu tenho dois super poderes. E eles são bem legais.Eu consigo me transformar em qualquer pessoa que eu queira e eu consigo manipular objetos com a minha mente. 



quarta-feira, 22 de abril de 2020

Companhia para aquela que descansa no rio


Uma vez, a muito tempo atrás, um senhor me parou na rua e me perguntou as horas. Como não estava com pressa eu parei e o respondi, ele me agradeceu, mas em vez de seguir o seu caminho, ele ficou parado me olhando. Eu achei estranho, mas eu pensei, talvez ele não me ouviu.

Eu falei as horas de novo, mas ele não se moveu e continuou me olhando.  Isso me deixou um pouco apreensiva, que senhor mais estranho. Eu decidi sair dali, dei um sorriso nervoso para o senhor e comecei andar para frente. Mas o senhor, que até então estava queto, decidiu se mover.

Ele agarrou o meu braço e eu dei um grito de susto. Eu não estava esperando por isso. Eu olhei para o senhor, assustada. 

- Me solta, eu já falei as horas! - Mas em vez de me soltar ele ri. E não sei por quê, mas o sorriso dele me deu calafrios.

- Senhorita, eu acho que te conheço. - o senhor fala para mim, rindo. 

- Mas eu não conheço o senhor. Você deve estar me confundindo com alguém. - Eu tento puxar o meu braço, mas o aperto dele é forte.

- Eu sou velho, mas eu tenho uma boa memória. Eu conheço a senhorita 

- Me solta, se não eu vou gritar - Ele está apertando o meu braço com muita força. Mas em vez de me soltar ele ri e se aproxima.

- Alicia, Eu só quero conversar. A senhorita não precisa gritar. - Eu olho assustada para o senhor. 

- Como você sabe o meu nome? - Ele não me responde, ele só olha para mim, rindo.

- Quem é você? O que você quer de mim? - Mas ele ignora as minhas perguntas e começa a me puxar pelo braço. 

Dia 4; Desafio de escrita


Dia 4; Imagine que seu protagonista acabou de se transformar em uma estátua. Descreva seus pensamentos.

O que... o que é isso!? isso é real? ou eu estou tendo um sonho muito louco!? ... ou... É isso, Eu estou louca. Só pode ser isso... Mas eu não me sinto louca... eu me sinto... me sinto... Ai que coceira dos infernos!! como eu posso pensar quando todo o meu corpo está pinicando e a pior parte é que eu não consigo me coçar! E agora, o que eu faço? eu virei uma estátua e eu não tenho ideia do por quê. Como uma pessoa viva vira uma estátua do nada? e como eu volto a normal?


terça-feira, 21 de abril de 2020

Dia 3; Desafio de escrita


Dia 3; Agora envie seu personagem para a casa de sua avó rabugenta para uma visita. Escreva a cena da chegada do seu personagem.

 Depois de uma viagem de 5 horas de carro, nós finalmente chegamos na casa da dona Maria, minha adorada avó. Eu estou completamente exausta, a viagem de carro foi uma tortura para mim. Mas apesar de tudo, eu tento ser educada. Eu coloco um sorriso falso no meu rosto e finjo que estou feliz por estar aqui. Eu comprimento todos e pergunto como estão, eu abraço e dou bejinho na bochecha. Eu tento ser legal, porque eu quero que todos tenham um bom tempo.
  Mas minha avó parece ter outras ideias. A mulher não se levanta para nós cumprimentar, não sorri e não nós abraça. Ela nem parece feliz em nós ver. Ela só fica sentada na poltrona dela com cara feia, ela ignora todos que tentam conversar com ela. Mas eu sabia que ela seria desse jeito, Afinal, ela sempre foi rabugenta. 



segunda-feira, 20 de abril de 2020

Dia 2 - Desafio de escrita


Dia 2; Pense em três pessoas em sua vida. Dê ao seu personagem o cabelo e a risada da pessoa 1, o rosto e o quarto da pessoa 2, o guarda-roupa e os maneirismos da pessoa 3. Esse é o seu novo protagonista. Sinta-se à vontade para fornecer a ele outras características que desejar. Dê uma ideia de quem é seu personagem descrevendo apenas os primeiros 60 segundos do dia do personagem.

O barulho dos meus vizinhos de cima me acorda. Eu coloco o meu travesseiro em cima da minha cabeça e tento abafar o barulho, mas eu não consigo cair no sono de novo. Resignada, eu levanto da cama de cara feia. 

- Ótimo, esse dia já começou maravilhoso. - Eu vou ao banheiro e me preparo para enfrentar o dia de hoje. 



Vinte minutos depois, eu saiu do banheiro me sentido melhor. Um bom banho quente consegue fazer milagres. Com o meu cabelo ainda molhado eu vou na cozinha a procura de algo decente para comer. Infelizmente, eu só consigo achar um pacote de bolacha de água e sal e uma caixa de leite velho na geladeira.

Eu bufo de frustração! 

- Aquele irmão de me***  -  Eu fiz compras no supermercado ontem  mesmo, mas aquele meu irmão idiota, deve ter trazidos os amiguinhos dele aqui de novo e limpado toda a despensa. Eles são adolescentes, mas comem como cavalos. 

Irritada, eu como as bolachas e o leite azedo. Depois de ter aquele café da manhã maravilhoso eu volto para o meu quarto e termino de me arrumar. Está na hora de ir para o trabalho, Eba!


Desafio da escrita de 30 dias



Eu quero melhorar a minha escrita e me tornar uma boa escritora. Eu fiz uma lista de coisas que eu posso fazer para conseguir atingir esse meu objetivo. E nesta lista eu escrevi, fazer um desafio de escrita, afinal, enfrentando desafios você se torna melhor. 

Esse desafio que vou fazer eu achei neste site; 

Dia 1;          Dia 7;         Dia 12;
Dia 2;          Dia 8;
Dia 3;          Dia 9;
Dia 4;          Dia 10;
Dia 5;          Dia 11;

domingo, 19 de abril de 2020

Dia 1; Desafio de escrita


Dia 1; Leve-nos através de uma caminhada por sua rua e para o seu lugar favorito através dos olhos de outra pessoa.


Na frente da minha casa tem uma avenida, carros passam por ela toda hora. Se você virar a esquerda depois que sair da minha casa você vai ver uma rua. Nessa rua não tem nada de interessante. 
Se você seguir reto você vai ver prédios. 
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Completamente perdida, eu olho a minha volta e tento  descobrir onde estou. Nessa rua só tem casas e prédios residenciais. As casas tem um estilo antigo e os prédios são baixos, parecem ter no máximo 5 andares. Nessa rua tem muito verde, as casas tem quintais cheios de arvores, plantas e flores. E na frente dos prédios tem arvores plantadas na rua. Tudo tem um clima bem sereno e queto. Parece ser um ótimo lugar para morar.


Eu achei esse desafio neste site


sexta-feira, 27 de março de 2020

Primeiro Capítulo

Em uma tarde qualquer, Em uma cidade sem importância, Um homem segue vivendo a sua vida. Ele está no quarto dele lendo um livro. Ele lê cada linha do livro com muita atenção, Mas o conteúdo do livro é tão entediante que o faz ficar sonolento. Com cada linha que ele lê do livro mais ele sente os seus olhos  ficarem pesados com sono. Ele tenta ficar acordado, ele sabe que tem que terminar de ler o livro ainda naquele dia. Mas ele não consegue evitar. Em um momento ele está lendo o livro no quarto dele, no outro ele se vê em um completo diferente lugar. 

- Eu estou sonhando? - Ele pergunta para ninguém em particular.